Os dadaístas

“Mesmo o homem mais racional, de tempo em tempo, tem sua ilógica relação com as coisas essenciais” (nietzsche)

 

 

Como surgiu? Dadaísmo existiu em 1916 em Zurique, Suiça. Tristam Tzara foi o protagonista do movimento dadaísta, posteriormente Salvador Dali e outros.Alguns artistas expressavam sua dor, sonho, amor, medo, e principalmente, protesto de forma irreverente, tendo como foco transformar a si mesmo e o mundo que os rodeava. Questionavam a guerra, com manifestações desordenadas confundiam as artes: pintura, escultura, literatura. O próprio nome dada, era para ‘não explicar nada’, mas para zombar dos intelectuais.

 

 Cenário atual –Naquela época os dadaístas cultivavam o gosto pelo absurdo. Nos dias atuais o fenômeno vem se repetindo mais acentuadamente, só que voltado a desestruturar  estabelecidas como: família, escola, fé cristã, trabalho, saúde, uso do dinheiro. Vamos nos conhecer melhor, nós dadaístas do século XXI.

 

Na família – sensibilidade e dadaísmo não andam juntos. O dadaísta deforma a família. Para ele, família não está em primeiro lugar. Ele pensa assim: ‘União estável para quê. Tira minha liberdade de pegar todas! Filhos nem pensar!’O nome disto? Leviandade, insensibilidade e desejo de andar na contramão da sensatez.

 

Fatores determinantes – O esfacelamento da família acontece porque pais não exercem autoridade sobre os filhos: filhos não aceitam a autoridade dos pais; ausência do Endereço de Deus, consumo de álcool na presença dos filhos. Desse cenário, dadaísta, o que podemos esperar?O caos!

 

Lares dadaístas – Certa ocasião, conversando com meus alunos estávamos em um debate sobre família. Pasmem! De cada 10 alunos, apenas 3, pai e mãe habitavam o mesmo teto e ambos trabalhando fora em completa desatenção das amizades dos filhos, com perda do convívio familiar.

 

Na sala de aula – O dadaísta brinca, conversa muito, falta ás aulas, não traz o material escolar; celular sempre ligado; não faz tarefas de casa; não aceita a autoridade do professor. Fora da escola têm contatos íntimos sem entender que concepção e doenças estão bem próximos. Os estudos são interrompidos. Com o filho no colo, quem vai criar? Ambos despreparados, imaturos para a vida.

 

Dadaístas na cátedra – Não todos, somente aqueles que esqueceram o juramento que fizeram na colação de Grau Magisterial: ‘Prometo cumprir os deveres de professor, trabalhando, com empenho e dedicação, no desenvolvimento integral de crianças e jovens cuja educação me for confiada’. Inesquecível! Precisa mais?

Dadaístas na fé cristã – Não vão à igreja, não lêem a Bíblia, pais ausentes, não conversam com os filhos sobre a vida e parábolas bíblicas.

 

Dadaístas no trabalho – Faltam, chegam atrasados, reclamam, desperdiçam materiais, dão péssimo exemplo. Ausência de disciplina profissional.

 

Dadaístas na saúde – Fumam bebem, usam abusivamente o sal, o açúcar, massas. Consomem exageradamente alimentos industrializados e muito pouco alimentos naturais. Falta-lhes normas alimentares.

 

Dadaístas nos gastos – São perdulários, gastam o que não podem gastar. Não aprendem a guardar. Não economizando no tostão nunca vão ter o ‘milhão’. Sofre quem não tem critério e limites para fazer uso do dinheiro.

 

Hora da verdade – A espécie humana está fugindo de Deus e nunca vai achar o que está procurando. Lamentavelmente, há mais humanos dadaístas do que espiritualistas. Precisam aprender na dor da solidão a importância do coletivo. A regra é clara: ‘Deus disciplina mas o homem insiste em retornar ao objeto de sua desobediência, e precisa ser disciplinado, mais uma vez, até aprender...’ Estão enganados os que não confiam no poder de Deus.

 

Considerações finais – Esta coluna, Café da manhã, tem como propósito, entretenimento, qualidade, cultura, atualidade. Isso é importante porque a gente vive pedindo muito ao mundo, mas o mundo pede muito mais de nós. Submeta-se a Deus e Ele te honrará. Ele não desiste de você! Não se envergonhe das Escrituras e Ele será teu Universo.

 

Nota – Senhor, ajuda-nos! Que possamos acreditar mais nas tuas verdades, do que em nossas mentiras.

 

Antônio Valdo A. Rodrigues

Serra Negra

E-mail: valdo11rodrigues@yahoo.com.br

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