Hora da razão

“A atitude coerente aumenta os bens e diminui os males”. (Coelho Neto)

 Hoje vamos falar sobre DPOC - Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Essa doença afeta todos os fumantes, causando, em maior ou menor grau, dificuldades respiratórias, principalmente, ao dormir.

Rotina do vício – Iniciação, a adolescência é facilmente influenciável para copiar o mau exemplo. ‘Muitos fumam, eu também vou fumar!’. Eles teem uma crença enganosa sobre o que é certo e errado. A geração de novatos tem saúde e tempo, mas não tem ‘dinheiro’. Fumam cigarros da marca “Simidão”.

Fixação – O fumante vai se acostumando com a agressão ao pulmão, torna-se viciado e dá o mau exemplo. Tem dinheiro e saúde, mas não tem ‘tempo’. Então fumam desrespeitosamente em qualquer lugar: dentro de casa, no automóvel, no serviço, pouco se lixando com a sua saúde e a saúde das outras pessoas...

Conscientização – Já aposentado, o fumante tem noção que não estabeleceu perfeita comunhão com o seu organismo que é um complexo de órgãos de maravilhosa estrutura. É a hora da razão! O saldo, após décadas de fumaça doentia, é desastroso. Os alvéolos pulmonares ficam entupidos com uma matéria escura e pegajosa como piche. É o alcatrão, a nicotina. Ninguém merece! E agora José, o que fazer? Autorizastes a presença do mal! Presentemente tens tempo e dinheiro. Só não tens ‘saúde’. Que droga não?

Assédio enganoso – Os filmes tentam vender uma idéia perversa e enganadora, de que não há problema, como se o fumante não estivesse exposto às agonias e misérias do vício. Essa é a propaganda subliminar. Inconscientemente a pessoa é influenciada a imitar, com total insensibilidade, e impossibilidade da razão. Então passivamente aceita os ‘50 tons’ de cinzas, brasas, desconforto’. O cigarro já é considerado pelos médicos como mal do século, a morte silenciosa.

João Pereira – Ótimo profissional de jardinagem. Contou-me porque parou de fumar. Ele achava bacana e fumava há mais de uma década. Um dia, após o almoço, o filho de seis anos ao vê-lo levar um cigarro à boca disse: “Pai, o senhor não tem vergonha de por esse ‘trem fedorento’ na boca?” Aquela foi a hora da razão, que fez o João ‘ver-se melhor’. Não teve dúvida, disse ao filho: “Você está certo, apartir de hoje não vou mais fumar”. E nunca mais fumou! Parabéns João!Tem gente que aprecia viver ‘à deriva’, outras procuram o sentido das coisas.

O poliglota - Um homem estava fumando e disse ao outro: “Sabe, eu sou poliglota. Eu falo diversas línguas!Considero-me em um estágio superior ao seu. E você o que faz?” Com humildade o outro respondeu: “Eu sou mecânico de automóveis.Não fumo, então considero-me em um estágio superior ao seu!” . Conclusão – Quem tem um mínimo de juízo não fuma!

Nocividade do cigarro - O grande foco do homem é procurar a sua identidade, protagonizando o bem. É preciso quebrar esse paradigma de que, conviver com o cigarro, é um episódio normal. Pelo contrário os fatos deixam bem claro que o cigarro não compensa!Será que provas não servem pra nada? Fumante, enxergue-se mais! Não compartilhe desse vício doentio. Raciocine! Tenha razões para meditar um pouco. Precisamos entender e obedecer às leis da natureza. A regra é clara: A saúde é como a fortuna, deixa de favorecer ao que abusa dela.

Caso sério – Fumar não é apenas um hábito social inofensivo. É um vício que se associa à morte precoce, à má qualidade de vida e a uma lista imensa de enfermidades físicas e mentais, que pioram quanto maior o tempo e a dose.Tropeçar é humano! Não saber escolher entre o bem e o mal é burrice, precisamos saber, e não ter dúvida, sobre o que está certo e o que está errado, o que é permitido e o que é proibido. Note, a hora da razão é agora! Deus abençoa os obedientes puros de coração e de pulmão também.

Reflexão – Fumante, a tua falta de razão é perturbadora! Faça uma análise deste contexto. Submeter-se ao cigarro é estupidez, é desvario. Tudo porque o fumante terá uma vida de tormento silencioso diário, com tudo piorando, intoxicando e arruinado.
 Também é verdade que uma fábrica de cigarros poderia transformar-se em uma fábrica de biscoitos ou algo assim. Eu prefiro beneficiar-me com um delicioso biscoito, do que intoxicar-me com venenos e mais venenos, prejudiciais à saúde, presentes na fumaça tão indesejável.
 No meu entender, fumar é um ‘coice na vida’. Se fôssemos traçar uma visão de como está a saúde no mundo de hoje, essa visão é doente.
 Há pessoas demais ativamente empenhadas em ser infelizes. Dedicam tempo, dinheiro e energia ao cigarro e deixam de aproveitar um pouco melhor a sua história. E pensar que a sociedade se acha civilizada! Agora para os que vão insistir em fumar, vamos com calma! Tem DPOC para todos!

E-mail: valdo11rodrigues@yahoo.com.br
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