O equilíbrio

“Uso não só a inteligência que tenho, mas também todas que eu puder tomar emprestado”. (Woodrow Wilson)


O equilíbrio é necessário. Compartilhar informação é sempre desejável. A verdade é que, quando nos conhecemos mal, um mundo de desconforto nos espreita como se estivéssemos “condenados” a viver um futuro nebuloso. E será que estamos mesmo?

A dor de cabeça, por exemplo, com suas inúmeras variáveis, é um desconforto que indica que algo não vai bem, parecendo dizer: “Decifra-me ou devoro-te!”. Só os doutores são capazes de interpretar sintomas causadores dos desequilíbrios. Eles sabem que na verdade não há doenças, há doentes... Cada caso é um caso especial, com seu quadro clínico, a ser analisado.

Para que haja equilíbrio tem que haver regras, normas bem explícitas. Basta apenas falar menos, querer compreender mais e ter sabedoria para abandonar crenças, hábitos, costumes errados. É importante não esquecer que ser coerente está para nossa qualidade de vida, assim como, moderação, regularidade, repouso, atividade estão para o nosso bem estar. E se é o nosso bem estar que está em jogo, não podemos perder esse equilíbrio. Vamos aos fatos.


Moderação – Controlar, ser moderado, razoável. Por exemplo: tomar uma colher de mel por dia pode ser hábito saudável, pois, o mel tem relevantes propriedades. Exagerar na quantidade diária de mel, como qualquer outro alimento, mesmo o leite, é prejudicial ao metabolismo vital.


Regularidade – Obedecer a regras com harmonia e disciplina. Sempre tomar os remédios de acordo com a orientação médica. Remédio é droga e a diferença entre o remédio e o veneno é a dose. O uso indiscriminado, além de não resolver o problema, causa efeitos secundários danosos.


Repouso – Descanso, quietude, paz. O dia tem 24h assim divididas: 8h para trabalhar; 8h para atividades diversas; 8h para repousar e recuperar energias. Viver um mundo ao avesso não é coisa de gente que pensa um pouco.


Atividade – Movimentar, exercer ação. “Apressa-te devagar...” Assim afirmava o cientista Lavoisier: “O excesso de uso desgasta... A ausência de atividade atrofia”. Os extremos são maus, o meio termo, é a solução inteligente.


Algumas dicas que ajudam a melhorar a qualidade de vida:

*A regra é clara, quando um desconforto permanece, o correto é procurar um médico. Cortar o mal pela raiz é evitar problemas futuros.

* É prioridade ficar atento ao bom funcionamento do organismo e tambem adequar-se às regras básicas de saúde. Afinal o que vem depois?

* Quando for ao médico, descrever direitinho o sintoma para que o doutor possa acertar no diagnóstico da doença.

* Não utilizar remédios por conta própria. Mascarar resolve temporariamente o problema, mas não elimina o que está causando o mal.

* Na alimentação não exagerar no consumo dos pós brancos: açúcar, sal, trigo. Tambem evitar as frituras. Tudo tem a sua forma correta de utilizar.

* O homem peca mais pelo que come. Alimentar-se com moderação é sempre saudável. O excesso alimentar causa obesidade e outros males.

* É importante variar o cardápio. Alimentar-se com qualidade é valorizar todos os alimentos da natureza. Eles são mais baratos que os industrializados.

* Deus programou o homem para ser saudável e não enfermo. A parte Dele Ele fez, faça a sua! Alimentar-se sem compromisso com a saúde, nada a ver.

* Prudência! Entrar menos na cozinha, passar longe da geladeira; levar menos o garfo à boca; não comer com os olhos; sair da mesa de refeição com fome. Lembre-se comer não é lazer e nem orgasmo gástrico. É “pecado” cometer dolo gastronômico. As mudanças só ocorrem quando as pessoas tomam consciência dos fatos que precisam ser mudados.


Reflexão – O desrespeito ao equilíbrio traz sofrimento. Mas, afinal, por que você ainda não pensou em manter a boa forma? Porque você é muito novo. Porque você não tem mais idade para isso. Porque você tem medo. Porque você acha que agora não é a hora. Porque você não tem tempo. Porque sua família não faz assim. Porque agora a prioridade é outra. Porque você tem preguiça. Porque humm... Porque... “Ah Valdo, vê se não enche! Nada a ver, dá licença!”.

Tem gente assim: considera-se politicamente correta; insiste em fazer tudo errado; recusa-se a sair de sua zona de conforto... Fica apenas uma imensa sensação de uma tristeza sem fim, porque: humm... Porque... “Ah cara, vê se me entende! Tudo a ver, dá licença!”.


Antônio Valdo A. Rodrigues
Clima Bebedouro

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