Diác. Antonio Antognoli Sobrinho
(Um Monge Solitário)
09 de Agosto de 2.017
A mão que ascena o adeus lança a flor,
mas da boca esquiva suave o beijo.
Da mesma flor desejarias eu o amor,
mas tu não oportunaste tão grande ensejo!
Trêmulos lábios talvez não desejaste,
porque a coragem no momento fugiste.
Do beijo esquivo, lábios não cruzaste
e no escuro noitesino te sumiste!
Guardaste n’alma o terrível medo...
o corpo teu ocultaste à renda valenciana.
Não entendo porque te ocultas de segredos,
acho que é por teres a pele de porcelana!
Inda de ti grande saudade com afinco guardo,
castigas-me com o andar teu suave.
Meus nervos à flor da pele é pesado fardo,
perpassa o coração uma dor mais que grave!
“A dor do amor fere mas não mata”