A bela mulher

“Amar de verdade é curtir um amor sacrificial, infinital, altruísta.
É considerar a outra pessoa tão importante quanto a si mesmo”
(John Street)

A estudante do ensino médio – Ao voltar da escola, animada, motivada, mas, apreensiva disse: “Mãe, preciso da sua ajuda! A professora pediu, para que fizéssemos, em casa, uma redação sobre o tema: “Como identificar uma bela mulher? Eu tenho uma idéia, mas você é mais experiente e pode me ajudar”.A mãe ouviu a filha com atenção, sorriu e disse: “Posso sim! Mas antes, quero que você me diga o que é uma bela casa?”

A filha explica – “Ah mãe, eu acredito que uma bela casa é bonita, funcional. É bem construída, me satisfaz e na qual eu me sinto bem em residir. É confortável e segura...” E a garota citava mais características da boa casa: “Ser grande, espaçosa, em ponto bem residencial. Ter um lindo jardim e quintal com árvores frutíferas...” A mãe a interrompeu e disse: “Mas o que é necessário para que sua casa possa dar uma resposta positiva às tuas expectativas?” A filha pensou, pensou... “Acredito que a casa é como um automóvel, precisa de cuidados constantes, de manutenção, porque se não for assim, tudo vai dar errado, antes de dar certo. Não é assim mãe?”

Palavras que ajudam – Perfeito filha! Você fez uma acertada analogia comparando a casa com a mulher. Mas vamos acrescentar mais alguns detalhes relevantes”. E a mãe não se economizou e pegou pesado. “Veja bem filha, beleza demonstrada num espírito dócil, tranqüilo, é de grande valor para que a mulher seja bela, em especial para Deus. A beleza da mulher não deve estar só nos seus enfeites externos, mas fundamentar-se no seu interior”. E a filha interrompeu: “Mas, externamente, a mulher deve ou não deve se cuidar?” “Com certeza! A mulher virtuosa tem que usar o seu tempo, também com sua aparência: roupas elegantes, cabelos cuidados, enfeites, perfume, higiene pessoal. Tudo isso é desejável e necessário. Também cuidados com o corpo, a saúde, alimentação equilibrada, exercícios... Assim, no caso de ser solteira a auto-estima agradece, e as casadas, o esposo fica feliz.

A adolescente pergunta – “Existe mulher integralmente bela?” “A resposta é não! O ser humano, filha, sempre está aprendendo e sujeito a novos desafios, novas lições de vida. O mundo gira e girando vai revelando o segredo de recomeçar, mas a mulher é sensibilidade. Aos poucos vai se permitindo ser ‘tocada’, assim como o piano: é preciso tocar teclas certas na hora certa. Assim, os filhos e o esposo se agradam quando ela se revela criativa, alegre, saudável, de bem com a vida. E quando existe Deus a construção estrutural da família se fortalece mais ainda”.

O questionamento continua – “Outra coisa mãe, o envelhecimento vai chegando e o convívio vai se tornando difícil, limitações aos montes...” “É verdade filha.Envelhecer é triste. Chega uma idade que a vida pára de nos dar e começa a nos tirar. As doenças que já existem tendem a se agravar e as que não existem, tendem a aparecer. Mas lembre-se, esse é o ciclo da vida.Para todos, o preço do transcorrer dos anos, é inexorável. Uva também vira passa e nem por isso deixa de ser desejada, apreciada. Anos vividos trazem desgastes e no estágio da envelhecência, só a verdade do conhecimento concentrado na beleza, pureza e silêncio interno nos permite sobreviver após a morte. Cada um de nós é totalmente diferente, mas, há dentro de cada um, uma força comandada por Deus que totaliza nossa igualdade”.

A filha agradece – “Vou fazer uma bela redação para homenagear uma bela mulher: você. Sua beleza é incorruptível. Você é demais! Tem espírito dócil e tranqüilo. Sua humildade e sabedoria se refletem no convívio doméstico. Assim pretendo, um dia, estruturar minha futura família”.

Reflexão – Tiraram Deus da mulher e ela está deixando de ser bela. Tiraram Deus do relacionamento: Esposo, esposa, filhos. Por quê tiraram Deus? Tiraram Deus dos compromissos e propósitos para ser feliz. Por quê tiraram Deus? Tiraram Deus do bom uso do dinheiro e os hipócritas ainda escreveram: “Deus seja louvado”. Só faltou completar: “Na minha conta bancária”. Mas, por quê tiraram Deus das coisas dignas? Já sei! Foi para que os ímpios se multipliquem e os justos diminuam. Acertei?
 A mulher é sensibilidade, porque Deus a quer assim, sensível e quando o homem compreende que o amor não é coisa feita, mas, faz-se todos os dias, então ele passa a fazer parte do “mundo doçura” da mulher amada.

Nota: Não sou intelectual. Não digo às pessoas o que fazer, só mostro estratégias para uma melhor percepção e reflexão, para que a vida não seja só o cansaço da longa viagem...


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