Qual Ave Sem Ninho

Diác. Antonio Antognolli Sobrinho

(Um Monge Solitário)

18 de Setembro de 2.017.

 

Já estava pendente o sol tardenho,

ardente a terra estava como brasa.

Meu coração triste queria ter asas,

voar para esquecer falsos resenhos!

 

Meu coração triste qual ave sem ninho,

seus pelancos queridos, todos morreram.

Ri malvado vento, filhotes perderam,

choram longe aves, seus filhotinhos

 

E eu caminho, na mais dorida solidão,

sinto-me sozinho no mais âmaro deserto.

Sem ninguém que fale de amor por perto,

e sem quem fale de quaisquer paixão!

 

Perpassa á tarde o sono mais benfazejo,

fazendo-me esquecer mágoas  e sofrimento.

Do amor que tive, hoje só tormentos...

língua malditas mataram todos meus desejos!

 

“A língua maldizente malta a cerca e comenta a vida do próximo no vizinho”.

 

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