Poema empírico

(Um Monge Solitário)

 

Letargo, meu pensamento desvia,

quando no céu retarda a lua cheia.

Os pensamentos escritos na areia,

não são meus, são da telepatia!

 

Minha ingenuidade vós poupais,

sou feliz sem nunca vos ver e ouvir.

Se fostes amada sem eu sequer sentir,

é porque vos usastes de certos amarrais!

 

Na digressão da mente vos vago,

qual vento brando, mas mui valente.

Um escachoar vejo, grande e ardente,

nas predições, esperanças estrago!

 

Do pensamento vos afrontais bujarronas,

espalhando lólios em terra de feitio.

Numes chamastes à beira de um rio...

felizes vem eles rasgando sanfonas!

 

 

“Macumba não pega em Jacob”

(Números 24, 23)

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