(Um Monge Solitário)
Os infiéis sonhos que tiveste, para longe deixaram a felicidade. Do amor, a árvore que tu plantaste, produziu somente a falsidade! Pensaste tu no porto de amor seguro, mas nos goles desta bebida, a dor. Em sonhos, naus que vão se deslizando, não trouxeste nada de valor! Cales tu amor fastio para sempre, que a alma tua não te iludes. As nevascas que os olhos teus cobriste, fizeram com que tu preferiste o ataúde! Na ébria fonte tu te mergulhas, a ti mesma, tardiamente te enganas. Dos amores, profundas latitudes, que cada vez mais te difamas!“Não te ufanes da riqueza que tens, mas ajude os necessitados e não te ufanes da caridade que fizeste”.