(Um Monge Solitário)
Cantarei antigas sarabandas, Cantarei d’alma casa passo. Cantarei samba no compasso, Cantarei das crianças as cirandas! Cantarei aves alegres e tristes, Cantarei bailados saracoteantes. Cantarei tules ao vento dançantes, Lançadeiras o canto existe! Cantarei do Judeu shabat guardados, Cantarei o Domingo dos cristãos. De tempos remotos, porém não vãos, Nem são alvores já derrocados! Porém não cantarei doze bailarinas, que marcam o tempo da despedida. Quem ama canta muito mais a vida, - Dança o torvelinho com tais bailarinas!“Não há redenção sem cruz e, sem missa, a cruz não pode ser revivida nem perpetuada”. (Guia do Peregrino)