Os androides

“Ninguem pode ser escravo de modismos. Quando surge uma possibilidade de fazer a diferença é preciso mudar”. (Elliott Gould)

 

 

 

Androides-Vocês acreditam mesmo que eu vou falar sobre androide? To fora ! Quem tem que escrever sobre esse tema são universitários especializados, em Mecatrônica, Robótica e de preferência, com pós graduação em automatismo, de um ano, ou mais, no exterior. ‘Ah, Valdo, agora estou curioso! Você não vai dar nem uma palhinha?’ ‘Uma palhinha, até posso, mas eu quero mesmo é focar o  ‘homem androide. E como existem homens  humanóides...

 

O que é androide? – É um robô com aparência humana. Imita os movimentos do homem por meios mecânicos. O androide tem inteligência artificial (IA), obedece ao comando de voz, mas não tem a emocional (IE). 

 

Direto ao assunto- Deus escreveu a mais bela história de amor. Criou o ser humano para viver em confortável convívio e harmonia... Mas parece que foi tudo em vão. Os ‘entendidos’ acharam, ser, isso, muito pouco e com o tal IA, criaram seus ‘brinquedinhos’ que chamam de ‘androides’ O homem é criatura, não criador! Na melhor das hipóteses, pode aperfeiçoar mecanismos capazes de facilitar avanços da medicina, de locomoção, comunicação etc. Agora, competir com o poder do Criador? É ser muito pretensioso!

 

Homens androides – Tem hora que você tem que falar a verdade na vida, se não, é a vida que fala por você. Todos somos um pouco androides em alguns momentos . Se Deus não quisesse que os homens fossem assim, Ele já os teria feito crescidos, mas os fez crescíveis.

 

Agir mecanicamente – Os seres humanos são maioritariamente carentes em sensibilidade. Fazem o que todo mundo faz, sem raciocinar, sem vontade própria. Só tem uma diferença. Quando o androide vem com defeito de fabricação, troca-se a peça. Já o homem, só mesmo fazendo transplante de cabeça! Tem ser humano que usa a cabeça só para separar as orelhas. Do conteúdo encefálico neural não se aproveita quase nada!

 

Os desconectados – O homem androide é extravagantemente desorganizado. Ele abre, mas não fecha; acende, mas não apaga; suja, mas não limpa; quebra, mas não conserta; promete, mas esquece; ofende, mas não perde perdão; faz mau uso do tempo; fala bonito, convence até poste, mas sua vida é uma droga. Só faz merda na vida. Não obedece ordens. Deixa as coisas em qualquer lugar. Só mesmo um exército de bombeiros sempre apagando incêndios. E o pior, não aceita ser chamado a atenção. 

 

 

 

 

 

 

Ele sempre tem uma ‘respostinha pronta’, ridícula para proteger-se e justificar o injustificável. Resumindo ele nada de braçadas no caos que está acostumado a viver Muitos são desse jeito, estão deixando de ser uma esperança da humanidade para aumentar, cada vez mais, o pelotão de homens programados.

 

Fazer a diferença – O robô está orientado por decisões algorítmicas. Um algorítmico é uma sequência de instruções para a resolução de um problema técnico. O homem foi programado para o emocional. Recorde o filme: ‘O resgate do soldado Ryan’, quando comandante Tom Hanks lhe diz: ‘Ryan, faça por merecer!’ Ele respondeu: ‘Não esquecerei o que vocês fizeram por mim!’ É assim o homem, diferente do robô, capaz de emocionar-se e melhorar a família, a relação com os amigos, com os colegas de trabalho, com o seu Criador. E como nos lembra Belchior: ‘Deixemos de coisas, cuidemos de pessoas. Senão chega a morte, ou coisa parecida, e nos arrasta, moço, sem ter visto a vida’.

 

Considerações finais-A cada um cabe a alegria e a tristeza de ser o que é, mas deveria existir a Sociedade Protetora dos homens  e deixar essa coisa de androide só para facilitar o seu entorno.

 

Nota – É impossível adquirir valores, progredir em virtudes, incorporar atitudes, sem prévio processo de reflexão.

 

Antônio Valdo A Rodrigues

Serra Negra – SP

 

E-mail: valdo11rodrigues@yahoo.com.br

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